A advogada Inês Louro, recém eleita vereadora pelo CHEGA, para o concelho de Azambuja, vai iniciar todas as sessões de câmara com um protesto.

Tudo porque o executivo que detém a maioria com PS, em coligação com a CDU, decidiu neste mandato realizar as sessões quinzenais às 9:30, “com prejuízo do todos nós que sendo oposição, temos as nossas profissões”, disse a antiga militante do PS.

A vereadora sem pelouro, tem em mãos um mega processo e por isso, tem de ter presença marcada todas as semanas em tribunal.

Silvino Lúcio, presidente da Câmara, já afirmou que a vereadora pode fazer-se substituir, algo que Inês Louro, refuta em declarações ao Correio de Azambuja, “as pessoas votaram em mim, não estão à espera que seja permanentemente substituída. O mesmo se passa no tribunal, temos de defender os nossos processos”.E a vereadora adianta que, por exemplo, no Município vizinho do Cartaxo, “o atual presidente João Heitor (PSD), alterou o horário das sessões para as terças feiras,à noite, em deferência com os vereadores socialistas que têm as suas profissões no horário laboral.”

Na próxima semana o actual vereador do PSD, Rui Corça, vai apresentar uma nova proposta de alteração do horário das reuniões.